Blogue da Biblioteca MARIA EULÁLIA MACEDO

Blogue da Biblioteca MARIA EULÁLIA MACEDO
«O único remédio é amar. Amar as coisas e amar as pessoas, amar as cores, as mutações da hora, o ciclo das estações, amar o tempo de ser, de lembrar, de conhecer...»

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

HISTÓRIA EM MOVIMENTO

No âmbito da comemoração do centenário da República Portuguesa, o Clube de História, promoveu, na Biblioteca, uma mostra de postais alusivos à instauração da República em Portugal no início do século XX e onde também são destacados algumas das figuras mais relevantes da República. A exposição tinha como público alvo os alunos do 3º ciclo. Os postais foram gentilmente cedidos pelo senhor Pedro Barros.
Observa o slideshow.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

OUTONO - estação de belas imagens

DIA DE S. MARTINHO

11 de Novembro é já um ícone do Outono! Talvez seja mesmo a data mais conhecida desta bela estação do ano, em que as folhas constroem tapetes deslumbrantes, que a àgua da chuva suja e o vento desfaz e leva para longe.
É o dia de S. Martinho. A Biblioteca Escolar, em colaboração com o Clube da Floresta "MarãoVida", assinalou a data através da exposição das populares quadras de S. Martinho, provérbios populares relacionados com o santo popular da castanha e a lenda de S. Martinho, onde se procura explicar o porquê do Verão de S. Martinho.
Aqui fica a lenda...

LENDA DE S. MARTINHO

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.
O dia estava chuvoso e frio, e o mendigo estava encharcado.
O calaveiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.
Depois deu metade da capa ao mendigo e partiu.
Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O OUTONO

Novembro é o mês de S. Martinho, do vinho novo, das folhas caídas pelo chão, da chuva, do sol e do frio, da noite que vem mais cedo...

SE DESTE OUTONO

 
Se deste Outono uma folha,

apenas uma, se desprendesse

da sua cabeleira ruiva,

sonolenta,

e sobre ela a mão

com o azul do ar se escrevesse

um nome, somente um nome,

seria o mais aéreo

de quantos tem a terra,

a terra quente e tão avara

de alegria.

Eugénio de Andrade