Blogue da Biblioteca MARIA EULÁLIA MACEDO

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«O único remédio é amar. Amar as coisas e amar as pessoas, amar as cores, as mutações da hora, o ciclo das estações, amar o tempo de ser, de lembrar, de conhecer...»

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dia Mundial do Livro




Em parceria com a Biblioteca Municipal, a nossa escola participará num sarau de poesia, facto que muito nos honra, e cujo convite apresentamos aqui:
«O Presidente da Câmara Municipal de Amarante convida V. Exa. a estar presente no próximo dia 23 de Abril pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, para evocação do Dia Mundial do Livro com as seguintes participações:
Alunos da Escola EB 2,3 de Amarante
Escritora Maria Eulália de Macedo
Fernando Soares (Declamador de Poesia).»

COMO ACONTECEU...

Perante uma plateia cheia e entusiasta, os nossos alunos abriram o sarau para comemorar o Dia Mundial do Livro, acompanhados à viola pelo professor Floriano Soares.
Que bem que estiveram todos! Num ambiente acolhedor assistiu-se a um óptimo momento de poesia.
Os temas abordados foram: o Livro, a Liberdade, Amarante...
A nossa escola quis, ainda, homenagear a nossa escritora Amarantina, Maria Eulália Macedo que se encontrava ausente, mas presente nos nossos corações.
O Dia Mundial do Livro não poderia ter sido melhor celebrado. Parabéns aos nossos alunos e ao Sr. Fernando Soares que encantou toda a gente!




E PORQUE É DIA MUNDIAL DO LIVRO...

Abre-se o livro
em qualquer página
e cabe nele um dia ou um ano,
cabe nele a sabedoria,
o romance e a poesia,
cabe nele o conhecimento
e a luz que nem do pensamento;
cabe nele tudo o que somos
desde que gostemos de ler,
porque ler é aprender,
sendo também liberdade e prazer;
cabe nele o mundo inteiro,
e de tudo isso se falará neste dia
o leitor verdadeiro,
que do livro por ser livre,
será sempre amigo e companheiro.

José Jorge Letria, O Livro dos Dias


No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse de livro de mágoas que me deste.

Estanho livro aquele que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estanho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!

Leio-o, e folheio, assim, toda a minh'alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto!...

Poeta igual a mim, ai que me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto!...

Florbela Espanca, Livro de Mágoas

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